7.8.17

Há os velhos tempos

A os velhos tempos; aquele tempo em que as crianças tinham amigos e brincavam nas ruas.
Aquele tempo em que as crianças aprendiam a respeitar os mais velhos, tempo em que aprendiam a pedir a benção a seus avos e pais.


A os velhos tempos; tempo aquele em que as crianças eram inocentes, tempo aquele em que as crianças apelidavam umas as outras e davam risadas juntas sem haver preconceito ou raiva.

A os velhos tempos; tempo aquele em que as crianças acreditavam em papai Noel, em contos de fadas, em palhaços e mágicos; tempo em que tinham sonhos incríveis.

A os velhos tempos, tempo aquele de correr descalço, brincar de pique-esconde, amarelinha, andar de bicicleta e correr pra casa quando a mãe gritava lá da esquina da rua.


Os velhos tempos, tempo este não tão velho; tempo em que aquela criança que crescia lutava para melhorar o mundo, lutava pelo seu próximo, lutava por um ideal e acima de tudo por sua família.

Onde foi parar aquele tempo? Onde foram parar aquelas crianças? Onde foi parar o respeito, o amor, a caridade, o carinho, a esperança; onde é que foi parar?

Onde foram parar os patriotas? Onde foram parar aqueles que lutaram pela democracia, pelo direito de voto, pelo direito trabalhista, pelo direito das mulheres e da igualdade indiferente de raça, credo, etnia ou classe social; onde foram parar?


Onde estão aqueles que prometeram um país melhor ao passar de uma década?
Onde foi parar a verdadeira democracia?

Mas este texto não é para falar de politica ou de leis; não!

Mas sim para questionar onde foi parar a educação, as virtudes, a igualdade, a esperança, o amor, a caridade, o entendimento, a responsabilidade?

Responda-me se for capaz, onde tudo isso foi parar?

E se você é um dos homens que ainda presa pela educação de suas crianças, e pelo bem estar próprio e também de seu próximo, me responda: onde foi parar aquela facilidade de passar os ensinamentos de geração para geração?


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